Semana Fashion Revolution 2020: o que rolou?

By Fashion Revolution

4 years ago

Neste ano, a Semana Fashion Revolution foi totalmente digital! Somamos vozes e nos unimos para perguntar #QuemFezMinhasRoupas, buscar uma moda justa e transparente, e também questionar como estão amparados os trabalhadores e trabalhadoras do vestuário em meio a crise.

Realizamos: mais de 200 eventos online em diversas redes pelo Brasil, por meio de nossos representantes e embaixadores, variando entre entrevistas, perguntas, transmissões ao vivo e aulas;

Falamos sobre: ideias para adiar o fim do mundo, educação para o futuro, afroempreendedorismo, moda inclusiva, desafios de romper com os padrões estéticos, impactos da pandemia, design circular… e muito mais, com diversos especialistas, pesquisadores, estudantes e trabalhadores;

Impactamos: mais de 40 mil pessoas que passaram pelo nosso perfil durante os 7 dias, além da rede de nossos representantes; 

Se você perdeu algo: confira as gravações de algumas transmissões em nosso IGTV e saiba mais sobre consumo, condições de trabalho, composição e ações coletivas.

Siga participando: não deixe de perguntar #QuemFezMinhasRoupas, utilize nosso material interativo e acompanhe outros projetos, como o Manual Educar Para Revolucionar e o Fórum Fashion Revolution.

E no mês de maio… vamos falar sobre trabalho?

O trabalho tem um papel central na sociedade. Ao mesmo tempo que transforma sua própria estrutura, também transforma a Natureza e as individualidades. Nosso tempo de viver está, na maioria das vezes, ajustado ao nosso tempo de trabalhar. E de que forma acontece nossa relação com o trabalho? Em corridas por produtividade e ascensão, ou de maneira humana e empática? Para que ou para quem temos servido?

O momento de agora coloca em prova diversos modos de pensar, fazer e trabalhar. Com isso, a importância de existir uma modalidade de trabalho justa, humanidade e acessível a todos surge com mais visibilidade. Precisamos olhar para o mundo por outro espectro, o que inclui trabalhar de forma a garantir a integridade de todos os trabalhadores no mesmo compasso que garantimos uma indústria da moda mais igualitária e transparente.

Talvez, se essa já fosse a realidade, não teríamos trabalhadores em Bangladesh sofrendo sem empregos e sem indenização por conta de contratos cancelados por enormes varejistas, porque estaríamos valorizando vidas e não apenas números. Talvez, no Brasil, não precisássemos ter campanhas de doação para compra de cestas básicas para famílias de costureiros que não tem novos pedidos, porque a distribuição de riquezas se daria de forma justa na cadeia produtiva do vestuário.

Em maio, falaremos sobre trabalho, a partir de quatro perspectivas: celebração de quem produz nossas roupas; ações coletivas; crise e impactos socioeconômicos; e educação como ferramenta para o futuro. 

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Foto: projeção da Jéssica Alvarenga durante a Semana Fashion Revolution 2020